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DEPRESSÃO PERINATAL, O QUE VOCÊ PRECISA SABER?

Atualizado: 18 de ago. de 2023



A depressão é uma doença mental, que pode ser crônica e recorrente, um problema muito complexo visto que, as características principais são, um estado de irritação, falta de motivação e diminuição na capacidade de adaptação na vida.



É marcada também, por alterações do apetite, do sono, da atividade motora, cansaço, especialmente matutino, baixo conceito de si mesmo, baixa autoestima, sentimento de culpa, dificuldades para pensar ou se concentrar, indecisão, ideias de morte e, ou de suicídio e tentativas de suicídio.


A depressão pode ser causada ou não por uma doença física, as vezes está relacionada a inquietação, das dificuldades, sobre a finitude do ser humano.


Na esfera afetiva, na dor emocional, na exclusão e solidão. Mas também pode estar associada a questões como fatores com a vida social do indivíduo, como relacionamentos, empregos e até moradia e até a gestação.


A Depressão Típica- é aquela que se manifesta através dos Episódios Depressivos.


Depressões Atípicas aquelas que se manifestam predominantemente através de sintomas ansiosos como o pânico e fobia.


Depressão somáticos- Transtorno de sintoma somático é caracterizado por múltiplas queixas físicas persistentes que estão associadas a pensamentos, sentimentos e comportamentos excessivos.


Se a pessoa teve apenas um momento de depressão é diagnosticada como tendo um Episódio Depressivo. Esse episódio depressivo típico é classificado em Leve, Moderado ou Grave, quanto à intensidade.


A depressão e outras doenças

Artigos científicos comprovam que a depressão também provoca alterações fisiológicas no corpo, sendo porta de entrada para outras doenças. Pessoas acometidas por depressão, podem, além da sensação de infelicidade crônica e prostração, apresentar baixas no sistema de imunidade e maiores episódios de problemas inflamatórios e infecciosos. A depressão, dependendo da gravidade, pode desencadear, também, doenças cardiovasculares, como infarto, AVC e hipertensão.


Sintomas apresentados mais em mulheres

a) Tanto mulheres e homens podem apresentar a depressão mas, as mulheres expressam seus sentimentos de maneira mais livre devido a seus papéis sociais, e por isso talvez se sintam mais abertas para falar abertamente sobre os seus sentimentos.


É normal as mulheres falarem mais que homens e é por isso que os seus sentimentos são externalizados com mais facilidade, e com isso detecta mais no sexo feminino do que no masculino.


b) São expostas a situações mais estressantes; com tantos afazeres, como trabalhar fora de casa, ter a responsabilidades do lar, cuidar dos filhos, tudo isso acaba sobrecarregando e deixando a mulher com menos tempo para descansar e cuidar de suas emoções.


c) As questões hormonais e fisiológicas predispõem as mulheres a terem mais depressão que os homens.


Depressão na Gestação

Depressão perinatal que se inicia durante a gestação e estende até 1 ano após o parto. Segundo a Associação Americana de Psiquiatria, desenvolveu essa terminologia porque muitos casos de depressão pós parto era oriundo da depressão na gestação, que passava despercebida ou já havia um quadro clinico diagnosticado, sendo que essa mulher havia parado de tomar a medicação por conta própria e ocorre uma recaída. Por isso é muito importante descobrir o mais rápido possível.


Entendemos que a mulher está vulnerável durante a gestação, exposta a muitas cobranças externas e internas e vivencias, um período de reorganização corporal, bioquímica, hormonal, familiar e social que a faz ficar propensa a uma variedade de sentimentos.


A ansiedade é um componente emocional que pode acompanhar todo o período gestacional e é caracterizada por um estado de insatisfação, insegurança, incerteza e medo da experiência desconhecida.


Entretanto as gestantes muitas vezes são cobradas de comportamentos que demonstram felicidade, afeto, cuidados para com a gestação, sendo assim mulheres que apresentam sintomas depressivos podem se culpar por não poderem corresponder a estas expectativas.


Famosas que falaram sobre o assunto de depressão pós parto


A cantora sertaneja Simara revelou em entrevista que teve depressão pós-parto e, segundo Simone, sua irmã, "ela chorava muito” após dar à luz. “Às vezes, quando ela adormecia, ela acordava chorando e desesperada. A cantora teve assistência da sua irmã durante esse momento sombrio em sua vida.

Outra famosa foi a cantora Adele, que engravidou e apresentou os sintomas de depressão pós parto. Mas a depressão podem ocorrer durante o parto, e nesse caso é chamado de depressão perinatal.


A causa a depressão perinatal


Muitos fatores podem influenciar a depressão na gravidez, como por exemplo, fatores sócio econômico, baixa escolaridade, conflitos conjugais, diabetes duplicam o risco, gravidez não planejada ou até indesejada, abuso de álcool e drogas.


Estudos mostram que, a continua vulnerabilidade, isso quer dizer mulheres que apresentam quadro intensos de tensão pré menstruais tem mais chance de desenvolver depressão pós parto e na perimenopausa, período de 5 anos que antecede e após 1 ano que entrou na menopausa.


Mas isso não quer dizer que uma mulher que esteja em harmonia com o seu ambiente não venha desenvolver depressão, porque fatores emocionais e químicos podem afetar todo o metabolismo.


A mudança do papel social é outro fator importante para ser analisado, isso porque durante nove meses, estará se instalando no casal “grávido” uma nova identidade. Deixarão de ser apenas filhos para se tornarem também pais.


A gravidez é uma transição que faz parte do processo de desenvolvimento e envolve a necessidade de reestruturação em várias dimensões; uma delas é a mudança de identidade e a nova definição de papéis.






Os efeitos da depressão no bebe no ventre


Segundo o artigo publicado na revista de psicologia e saúde, cujo tema é a Depressão na Gestação e no Pós-Parto e a Responsividade Materna, nesse Contexto, a relação mãe-bebê inicia-se no período gestacional, pois, é através da placenta que a gestante e o feto se comunicam, além de transferir substâncias nutritivas do sangue da mãe para o bebê e alguns hormônios essenciais nessa fase, a placenta transfere também a comunicação afetiva que essa mãe tem para com o feto.


O apoio da família é fundamental para as gestantes que sofrem de depressão



É muito importante o apoio da família e principalmente do companheiro. Ser assistida durante esse período é crucial para o desenvolvimento físico e emocional do recém-nascido.


Isso envolve pequenos gestos de bondade e amor, como levar para dar um passeio, um piquenique, saírem juntos para comprar o enxoval. Tirar as fotos da gravidez, levar algo gostoso para casa, ajudar nas tarefas domesticas. Acompanhar nas consultas de pré-natal.



Pré-natal psicológico (PNP)


Realizar o pré-natal psicológico é muito interessante porque vai preparando a família emocionalmente para mais um membro e principalmente fortalecendo o emocional da futura mamãe, na medida em que aborda questões relativas a alterações emocionais capazes de atenuar as angustias próprias deste período, além de considerar aspectos que não apenas os biológicos.


O que pode ajudar a evitar ou minimizar os efeitos de depressão perinatal?


Os fatores de proteção são condições do próprio indivíduo que podem contribuir para uma melhor resposta a determinados eventos de riscos: expectativa de sucesso no futuro, senso de humor, otimismo, autonomia, tolerância ao sofrimento, assertividade, estabilidade emocional, engajamento nas atividades, comportamento direcionado para metas, habilidade para resolver problemas e boa autoestima.


Constituem fatores de proteção para a DPP: o apoio de outra mulher, detecção precoce da depressão suporte social, boa relação conjugal e suporte emocional do companheiro, estabilidade socioeconômica, sistema de apoio familiar e um trabalho de prevenção.


Entrevista com a jornalista Gabriela

A jornalista Gabriela menciona que faz tratamento para depressão desde os 19 anos e que isso ajudou a ter uma gravidez mais tranquila


Alessandra Cardoso- Como a gravidez lhe afetou?


Gabriela Jornalista: Então, eu posso dizer que eu sou uma outra pessoa depois da maternidade. Mais paciente e compreensível. Porém veio junto uma certa frustação, porque a nossa vida não é mais a mesma.


Como a criança depende de você pra tudo é sua extensão, e devido a isso, a sua vida fica muito limitada. Como fazer as coisas que queremos por exemplo. Como assistir um filme em paz, tomar banho em paz, ficar sozinha risos. Isso não existe mais.


Alessandra Cardoso- O que a gravidez lhe trouxe de negativo?


Gabriela Jornalista: Eu comecei a fazer faculdade de história, antes de ter a minha filha. Mas ainda não terminei. Tentei voltar no semestre passado e não deu certo. Porque não tem ninguém pra ficar com a minha filha. E eu me senti culpada por ser mãe, como se a minha tivesse acabado. Parece que não consigo mais fazer nada. Mas isso foi trabalhado na terapia e aos poucos fui compreendo que tudo passa!


Alessandra Cardoso- Qual a parte boa da maternidade?


Gabriela Jornalista: Agora a parte Boa é o amor. Não existe amor maior que esse. A gente pensa em oferecer o melhor. Eu penso sempre no melhor pra mim e pra minha filha, não só em questão financeira, mas na questão emocional também.


Bom... é isso! Eu brinco que: se paramos pra pensar, não temos filhos. Mas depois que temos, não imaginamos mais a vida sem eles! Eu não imagino mais a minha vida sem a Manu, minha filha, parece que ela sempre existiu


Mas é difícil. Hoje em dia, ainda mais. Porque quero terminar a 2° faculdade e ainda não consegui, quero poder ter mais tempo para dedicar a minha vida profissional, mas ainda não dá, ela demanda muito a minha atenção. Eu já passei por situações de achar que preciso da conta de tudo, mas hoje, coloquei prioridades. E vou tentando seguir...


Se caso você conhece alguém, ou esteja passando por uma gestação conflituosa, não sofra calada, procure ajuda de especialista como psiquiatra, psicóloga ou terapias integrativas e

naturais que não causará consequências na gestação, são muito eficazes como a massoterapia e a Auriculoterapia ou ACUPUNTURA AURICULAR.



Estou tendo resultados fantásticos em cuidar da saúde da minha família e dos meus pacientes com essa técnica incrível. Te convido a experimentar o poder das terapias integrativas.

Consultório em Quirinopolis

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Atenciosamente: Alessandra Cardoso Enfermeira e Terapeuta

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