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Vacina da COVID 19


A covid-19 é a maior pandemia da história recente da humanidade causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), que causa infecção respiratória aguda potencialmente grave. Trata-se de uma doença de grande propagação, que assolou o mundo inteiro. A transmissão ocorre principalmente entre pessoas por meio de gotículas respiratórias ou contato com objetos e superfícies contaminadas.


SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA COVID-19 E GRUPOS DE RISCO


A doença dispersou rapidamente e segundo o ministério da saúde até 09 de dezembro havia mais de 67 milhões de casos confirmados e quase 2 milhões de mortes pela COVID 19. No Brasil, no mesmo período, foram confirmados mais de 6,7 milhões de casos da covid-19 e 178 mil óbitos. Foram notificados cerca de 974 mil casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizados, com mais de 54% dos casos confirmados para covid-19 dos quais 51,6% foram em maiores de 60 anos de idade.


Os principais fatores de risco identificados como associados à evolução para formas graves e óbito são: idade superior a 60 anos; diabetes mellitus; doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC); doença renal; doenças cardiovasculares e cerebrovasculares; hipertensão arterial grave; indivíduos transplantados de órgãos sólidos; anemia falciforme; câncer e obesidade mórbida.


Vulnerabilidade social


Os estudos mostram que nos Estados Unidos, os afrodescendentes e os latinos foram que ficaram vulneráveis a forma grave da doença, devido não terem qualidade acesso a saúde de qualidade.










Segundo ministério da saúde aqui no Brasil é a população indígena que sãos mais vulneráveis a covid 19. Isso acontece devido o vírus se espalhar mais rápido por causa do tipo de estrutura da comunidade dos mesmos, por causa da localização geográfica, onde é difícil acesso e o tempo necessário para chegara aos mesmos, as vezes levando até mais de um dia para o serviço especializado chegarem.


No mundo foi dada a largada para corrida para desenvolver as vacinas, e atualmente temos vacinas para a COVID 19 na fase 3, isto quer dizer que já podem ser testadas em seres humanos. No dia 02 de dezembro o reino unido pronunciou que vai começar a vacinar contra a COVID 19, lembrando que foi o primeiro país do mundo a produzir a vacina, e que a mesma tem a aprovação do órgão regulamentador que é NHRA.


A vacina oferece até 95 por cento de eficácia para a COVID 19. Isso é um marco na história, devido a vacina levou apenas 10 meses para ficar pronta, geralmente mais de década para todo esse processo. Porém no Brasil ainda não há vacinas registradas.



A vacina de vírus inativado- Essa vacina é segura, está na fase 3, é produzida pela instituição SINOVAC e associados. Usa uma tecnologia para reproduzir o vírus em um ambiente controlado, após usa-se 17 procedimentos físicos ou químicos para inativar o vírus, esses por sua vez não conseguem se replicar, devido a isso o organismo não fica exposto a grandes quantidades e produz uma reação imune.

Segundo a especialista em vigilância em saúde, Melissa Palmieri Funciona como o cavalo de TROIA, entra no organismo de forma camuflada e ao adentrar ajuda o mesmo a reconhecer a proteína e apresentar ao sistema de defesa.



A vacina de vetores virais- É muito interessante devido pegar vírus de humanos ou de animais, depois codificam a proteína Spike ou proteína do SARS-COV-2, e ao serem introduzida em um organismo elas não conseguem se reproduzirem e nem produzirem a doença. Com a carga genética alterada, o vírus se torna um transportador de material genético, estimulando as células a produzirem a proteína SPIKE e esses anticorpos específicos produzem a defesa do organismo.


Vacina de RNA mensageiro – O segmento do RNA mensageiro do vírus, capaz de codificar a produção da proteína antigênica (proteína Spike), é encapsulado em nano partículas lipídicas. Da mesma forma que as vacinas de vetores virais, uma vez inseridas, estas vacinas estimulam as células humanas a produzir a proteína Spike, que vão por sua vez estimular a resposta imune específica. Esta tecnologia permite a produção de volumes importantes de vacinas, mas utiliza uma tecnologia totalmente nova e nunca antes utilizada ou licenciada em vacinas para uso em larga escala.

Atualmente as vacinas produzidas pela Moderna/NIH e Pfizer/BioNTec são as duas vacinas de RNA em fase III. Dificuldade desta vacina está no transporte e armazenamento, estas vacinas requerem temperaturas muito baixas para conservação 70 graus negativos, isso se compara aos confins do polo sul.

Unidades proteicas – Através de recombinação genética do vírus SARS-CoV2, se utilizam nano partículas da proteína Spike (S) do vírus recombinante SARS-CoV-2 rS ou uma parte dessa proteína denominada de domínio de ligação ao receptor (RDB). Os fragmentos do vírus desencadeiam uma resposta imune sem expor o corpo ao vírus inteiro. O bom dessa tecnologia é que já licenciada e utilizada em outras vacinas em uso em larga escala.


E segundo o ministério da saúde existem ainda cerca de 40 outras vacinas em estudos clínicos de fase I e II, além de mais de uma centena de projetos em estudos pré-clínicos, o que coloca a possibilidade de haver desenvolvimento de vacinas de 2ª e de 3ª geração, muito mais potentes, com mínimo de reações adversas e conferindo proteção mais longeva.



A importância da vacina

o objetivo principal da vacinação é reduzir a morbidade e mortalidade pela covid-19, de forma que existe a necessidade de se estabelecer grupos prioritários para a vacinação. Porém uma vez que ainda não existe registro para uso da vacina no país, não é possível estabelecer uma lista completa de contraindicações.


Contra indicações

No entanto, considerando os ensaios clínicos em andamento e os critérios de exclusão utilizados nesses estudos, entende-se como contraindicações prováveis: Pessoas menores de 18 anos de idade Gestantes. confirmada a uma dose anterior de uma Vacina COVID-19.



A vacina não foi testada em crianças, por isso o motivo de não incluírem no calendário de vacinação. Pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a qualquer componente da vacina.


A Pfizer/Biontech emitiu um alerta para pessoas que sofrem de alergias graves como anafilaxia- inchaço, urticária, náuseas, queda de pressão, visto que dois funcionários do governo no Reino Unido apresentaram uma reação anafilática.

ATENÇÃO: recomenda-se que, antes de qualquer vacinação, seja verificada nas bulas e respectivo fabricante, as informações fornecidas por este sobre a vacina a serem administradas.


Ângela Merkel declarou que o governo terá que tomar medidas mais drásticas se a população não fizer uso das medidas preventivas e isso é de suma importância porque ainda é a única maneira de não contrair e diminuir a quantidades de pessoas infectadas. Como seria bom que esse pensamento fosse de todas as autoridades, e que a população também visse essa real necessidade.


E enquanto a vacina não fica disponível para todos a melhor prevenção ainda são os cuidados básicos como higienização das mão e dos objetos, o uso de máscara e o distanciamento social.



Distanciamento, não tocar nas mãos e utilizar máscaras. E continuar mantendo a boa higienização dos objetos e superfícies.


Escrito por Alessandra Cardoso

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